quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Formação de Portugal: de condado a reino


Nota: Já muito falámos nas nossas aulas sobre a Reconquista Cristã. Em Portugal, ela terminou no ano de 1249, no reinado de D. Afonso III, com a conquista das últimas cidades muçulmanas no Al-gharb (Algarve): Faro, Silves, Albufeira, Loulé e Tavira.
Em Espanha, a Reconquista Cristã só terminou 200 anos mais tarde, mais precisamente no ano de 1482, com a conquista do reino de Granada.

Para saberes mais sobre o assunto clica aqui e procura.

A herança muçulmana


As populações penínsulares que sofreram maior influência da presença dos Muçulmanos foram as que habitavam o sul da península, pois foi aí, que estes permaneceram durante um maior período de tempo.


Os  principais vestígios/marcas muçulmanas são:


  • A construção  de mesquitas (construções religiosas);
  • A construção de  palácios decorados com azulejos;
  • A construção de casas com terraços e pátios interiores  caiadas de branco;
  • O desenvolvimento de indústrias artesanais como armas e tapetes;
  • O desenvolvimento da agricultura com novos processos de rega, a nora, a picota e o açude;
  • A introdução de novas plantas como a laranjeira, o limoeiro, a amendoeira, a figueira e da oliveira;
  • Novos conhecimentos de medicina, navegação, astronomia e matemática (Ex: algarismos);
  • Muitas palavras,  a maior parte  iniciadas por al e od.

Novos processos de rega:

A picota

É constituída por dois pedaços longos e articulados de madeira, um deles na posição vertical e firmemente preso ao terreno. O outro, perpendicular ao primeiro, tem numa extremidade um peso e no outro um recipiente para a água. Baixa-se o recipiente ao poço e o peso na outra extremidade ajuda a içar o recipiente.

A nora

Fonte: Foto tirada e gentilmente cedida  pelo aluno André Fernandes atualmente na turma do 6º C.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Os romanos e a romanização

Para saberes ainda mais sobre os Romanos clica aqui.




Observação:As moedas romanas, em circulação durante a maior parte da República e do Império Romano do Ocidente, incluíam o áureo (aureus, em latim), de ouro; o denário (denarius), de prata; o sestércio (sestertius), de bronze; o dupôndio (dupondius), de bronze; e o asse (as), de cobre. Estas denominações foram utilizadas de meados do século II a.C. até meados do século III d.C..


Os Romanos introduziram muitas inovações que foram alterando o modo de vida dos povos peninsulares:
  • novas culturas como a vinha e a oliveira;
  • exploração de minas;
  • desenvolvimento de indústrias como a salga de peixe, olaria e tecelagem;
  • novos materiais de construção como as telhas, os tijolos e os mosaicos;
  • novos utensílios como ânforas, talhas, candeias, jóias;
  • o uso generalizado da moeda para o comércio;
  • uma rede de estradas e pontes para unir as diversas cidades a Roma e facilitar a circulação do exército e das mercadorias;
  • novas cidades com teatros, templos, balneários públicos com água quente (termas), aquedutos, monumentos;
  • um novo tipo de casa, coberta com telha, jardins interiores, repuxos de água, mosaico a cobrir o chão;
  • uso do latim como língua falada na Península e que está na base das línguas latinas (português, espanhol, francês, italiano, romeno);
  • uso da numeração romana;
  • a partir do século IV, o Cristianismo passou a ser a religião oficial de todo o Império Romano


    A estas transformações da paisagem e modo de vida dos povos peninsulares por influência dos Romanos, chamamos Romanização.

                 
Pisões, villa romana, perto de Beja.
Fonte: www.publico.pt

segunda-feira, 21 de outubro de 2013